quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cérebro...



"Cérebro é algo tão bom que todo mundo deveria nascer sabendo usar...
...embora uns morrem sem aprender!"

O mundo está muito "sem noção"... As pessoas perderam a referência de como agir em sociedade...
Este mundo dos relacionamentos virtuais, dos micro-apartamentos para único morador, da falta de tempo para um happy-hour com os amigos, da necessidade de uma carreira profissional de sucesso em detrimento da família...
Ninguém mais pára para pensar se o que está fazendo está atrapalhando o próximo ou se tem uma forma de fazer que não prejudique (ou minimize o prejuízo) ninguém!
Você quer virar a próxima esquina à esquerda, mas se manteve na pista da direita até segundos antes da conversão... Problema de todos os demais motoristas que pretendem seguir reto na avenida com duas ou três faixas... Todos terão que parar para que você atravesse todas as pistas e faça a conversão desejada... Por quê? Porque você quer, ora bolas... Porque o que ninguém sabe é que talvez você tenha adquirido a rua e tem o direito de transitar nela como bem entender... Não é? Claro que não! Você é um "sem noção" que aprendeu tanto o individualismo que não quer nem saber como está afetando aos demais... Você "ainda não aprendeu a usar o cérebro"... Seria mais lógico "passar" para a pista da esquerda antes do momento da conversão, com calma, sinalizando e não prejudicando a todos...
Outro exemplo: as pessoas entram no ônibus... Quem está sentado não está nem aí para quem está em pé carregando uma mochila, uma sacola, uma pasta... Quem está com a mochila nas costas esquece que tem mais pessoas ali, levando "mochiladas"... Quem vai descer deixa para se preocupar com isso depois que o ônibus pára no ponto, não se prepara antes... Quem ainda vai permanecer no ônibus mas está na porta não dá licença para a passagem dos demais... Senta nos degraus e "dane-se" o mundo! Deixa a sacola no meio do caminho e... "dane-se o mundo!"...
Vamos usar o cérebro: se eu posso segurar a mochila de quem está em pé, porque fingir que estou dormindo? Se eu posso descer a escada, esperar todos que forem ficar ali saírem do ônibus e depois subir novamente para continuar minha viagem; porque insisto em fechar os olhos para as dificuldades alheias mesmo que eu reclame quando estiver na situação oposta? Porque não dar um passinho para o "fundo" do ônibus, liberando mais espaço para outras pessoas passarem a roleta?
Vou a um supermercado comprar um iogurte que sairei de lá bebendo... Mesmo assim, faço questão de pegar uma sacola plástica, para jogá-la fora minutos depois... Porque não economizá-las e me preocupar mais com o Meio Ambiente? (Mas isso abordarei em uma outra postagem, pois esta já está meio enooooorrrrmmmmeeee...)
Vamos começar uma campanha? Re-aprender a usar o cérebro e a viver em comunidade!!!
É papel de todos... Ajuda a todos... e...pensando bem...não é tão difícil assim, é?!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O sapo que queria mudar de cor...

Não percam!!!
Lançamento do novo livro da escritora Cláudia Braga.
Com ilustrações de Graziani Riccio.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

POR QUE TODOS SE CALAM?

É fácil se calar. É a forma mais simples de reagir a uma situação adversa. Todos temem...Ninguém se manifesta...

É melhor esperar que a bomba estoure! Resolver um pequeno problema é tarefa sutil demais... Todos preferem se calar...

Por isso roubar se tornou normal... Por isso bater se tornou trivial... Por isso, justamente por isso, ninguém mais estranha quando se mata ao ser chamado de "burro"... Por isso ninguém mais se surpreende com as mortes fúteis, ou com os mensalões de nosso sistema...

Gritar, dizer ao mundo que isso está errado é anormal... É coisa de quem "quer briga" e cria caso...

Será que realmente sou de outro planeta só porque quero ter meus direitos respeitados???

(Só um instante de revolta...)

sábado, 15 de novembro de 2008

Criação

É um desabrochar
De um mesmo ser
A se revelar
E se esvaecer...

É só precionar
Para se soltar...
É o desafio
Que revela o vazio!

Por que tanto se calou?
A tantos admirou...
Não queria se igualar!

Em si não confiar
Levou a fugir
Como se pudesse não sentir...

Desabafe...

No barco...